quarta-feira, 7 de setembro de 2011

[...]

Balança-se num ritmo lento e regular,
O céu enluarado empresta seu brilho prateado as árvores.
Suas folhas dançam com a leve brisa...
Se encontrou com a solidão, e a recebeu com leveza.
O frio tocava seus ombros expostos,
Fazendo com que se aninhasse no peito de seu amado,
Enquanto a enlaçava num profundo e terno abraço.
Ela acariciava-lhe os braços enquanto sorria.
Poderia acariciar-lhe os cabelos finos, 
passando a mão pelo rosto quase que inexpressivo,
Ao mesmo tempo em que assistia seus olhos
esperando se fecharem, sentindo a respiração lenta e o coração sereno.

Poderia ficar lá a eternidade se quisesse.

A rede parou de balançar,
Sentiu a tristeza invadir-lhe o peito, 
Ele não esteve lá, nunca estivera...
Mas, tão perto ... tão pouco...

Então lembrou-se de que a solidão cobrava sua companhia....

Nenhum comentário:

Postar um comentário